sábado, 27 de novembro de 2010

Presentear com Arte

A Prof.a Marcia Marques está realizando a Feirinha de Natal dos alunos da Oficina de Pintura da Casa da Carminha.


Local:
Casa de Cultura - UFJF
Av Rio Branco, 3372 ou Severino Meirelles, 260 (acesso pelo estacionamnto)
de 29 de novembro a 03 de dezembro
de 15:00h às 18:00h


sábado, 11 de setembro de 2010

Encontro Mundial de Pintura ao Ar Livre - Reportagem na Tribuna de Minas de JF


foto: Paula Rivello 11/09/2010

Ateliê sem paredes - 10/09/2010
A ordem é transferir telas, paletas e pincéis do ateliê para a rua. A Confraria de Arte - Coletivo de Artistas Visuais de Juiz de Fora encabeça, pelo segundo ano seguido, o Encontro Mundial de Pintura ao Ar Livre, que, por aqui, acontece em frente ao Cine-Teatro Central, hoje, das 9h às 13h. O evento, anual, é promovido ao mesmo tempo em várias localidades do planeta e coordenado pelo International Plein Air Painters (Ipap), organização internacional que estimula a pintura. “Em Juiz de Fora, buscamos a oportunidade de socialização da expressão artística”, comenta Marcillene Ladeira, membro da Confraria.
De acordo com ela, os artistas interessados não precisam fazer inscrição prévia. “Todos estão livres para produzir qualquer estilo. Basta chegar, soltar a imaginação e encantar o olhar de quem passa.” Em vez de optar por explorar um local circundado pelo verde, a Confraria leva o encontro para o centro urbano, onde a troca com quem transita e se dispõe a observar se transforma em um elemento motivador.
Marcillene conta que, no Brasil, a prática da pintura ao ar livre teve início na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro. O pintor alemão Georg Grimm, que desembarcou no país em 1870, começou a reunir sete jovens artistas para praticar nas praias. Hoje, no mundo, o Rio tem sido a cidade que aglutina maior número de pintores, conforme completa a organizadora.
ENCONTRO MUNDIAL DE PINTURA AO AR LIVRE
Hoje, das 9h às 13h
Praça João Pessoa (em frente ao Cine-Theatro Central)

domingo, 20 de junho de 2010

Confraria de arte 2010_0001.WMV

José Saramago - um olhar...



José Saramago, autor de ensaio sobre a cegueira faz uma reflexão sobre o olhar humano e o olhar do falcão no documentário "Janela da Alma" (de Walter Lima Jr.).
link para reflexão no youtube

"Dirão, em som, as coisas que, calados,no silêncio dos olhos confessamos?"

"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais."

Sentiremos falta de seu olhar!!!
postagem: Rose Valverde

quarta-feira, 31 de março de 2010

Debate: A Arte em Juiz de Fora



Mesa de Debate - Rose Valverde, Alessandra (Rizza) e Mauro, da Confraria de Arte e convidados: Fabricio (Artes Visuais) e Fred Fonseca (Músico).


Texto de apresentação do debate: A Arte em Juiz de Fora

A Confraria de Arte – coletivo de artistas visuais de Juiz de Fora, finaliza hoje o projeto Identidade com este debate cujo objetivo é apresentar algumas das representações que convivem paralelamente na Arte local.

Através da historia de Juiz de Fora podemos perceber o caminho que vários artistas percorreram nos últimos anos. Alguns viveram momentos difíceis, outros inovadores, uns conquistaram um espaço permanente na arte local outros temporários. Independente do tempo em que estiveram presentes, vários artistas fazem parte da história da arte de nossa cidade.

Neste ano em que comemoramos 160 anos de Juiz de Fora não poderíamos deixar de comentar a contribuição de vários artistas da cidade e de tantos outros que adotaram a cidade como um espaço para expandir sua arte.

Para citar alguns nomes começamos com Maria Pardos Lage esposa de Alfredo Ferreira Lage cujas obras estão no Museu Mariano Procópio.

O núcleo Hipolito Caron, criado em 1922 por Cesar Turatti.

O Núcleo Antonio Parreiras que foi criado em 1934 e fundou a Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras em 1941. Existente até hoje e mantendo a sua contribuição há cerca de 70 anos.

Uma outra contribuição que extrapolou o campo das artes para entrar também no fomento a cultura da cidade, se efetivou através de Fani Bracher que o lado da família Bracher, em 1965, funda a Galeria Celina, espaço cultural e artístico de Juiz de Fora. Celina e seus irmãos Décio, Nívea e Carlos Bracher representam a força desta dedicação a arte.

Além destes grupos tivemos vários artistas que se dedicaram a arte em Juiz de Fora e que eram apaixonados pela paisagem da cidade como Renato Stheling, Dnar Rocha e outros que deixaram muitas obras que fazem parte de nossa história como Angelo Bigi e Portinari.

Nas últimas décadas vimos surgir galerias que impulsionaram por vários anos a produção artística de Juiz de Fora como: a galeria do Pró-Música, a galeria do Espaço Cultural Banespa, a galeria Assis, a galeria do atelier Janice Lopes. Espaços culturais como os do Forum da Cultura, do Museu de Arte Murilo Mendes e o Espaço Cultural Bernardo Mascarenhas que passaram a deempenhar um papel ativo no cenário artístico e cultural de nossa cidade.

Muito ainda temos para conhecer sobre a história da Arte em Juiz de Fora e neste mês em homenagem a mulher gostaria de citar alguns nomes como Maria Pardos Lage, Wanda Turatti, Katarina Zelentzev, Celina Bracher, Nívea Bracher, Lourdes Siqueira, Marilda Maestrini, Myrthes Muller, Adriana Pereira e várias outras mulheres que fizeram da arte uma escolha de vida assim como todas as mulheres que estão atuando em várias áreas artísticas e que representam uma delicada força a impulsionar a arte em nossa cidade. Parabéns a essas mulheres!

A todos que buscam a arte, que vivem com arte e que respiram arte desejamos um bom encontro e que possamos inaugurar o fortalecimento de nossa IDENTIDADE planejando um futuro criativo e solidário visando o fortalecimento dos vários segmentos da arte em Juiz de Fora.

Rose Valverde

30 março 2010




Vernissage da exposição IDENTIDADE



Trabalho coletivo

O vernissage reuniu cerca de 400 pessoas na Casa de Cultura, dia 10 de março, numa noite chuvosa. Um momento marcante para o coletivo, que percebeu o público e a força das artes em nossa Juiz de Fora.


sexta-feira, 19 de março de 2010

Apresentação

Desconforto!

Não há uma leitura apenas, nem uma única linguagem. Muito menos existe uma expressão, uma discussão, apenas. Há uma multiplicidade de leituras, linguagens, expressões, discussões.

Há um incômodo na constatação de não haver uma identidade. Existem várias.

Natural!

A arte de Juiz de Fora, assim como a própria cidade, não é possível classificar. Está em constante movimento, crescimento e expansão.

O Confraria de Arte – Coletivo de Artistas Visuais de Juiz de Fora representa um momento nessa lírica, que vai do clássico ao contemporâneo, do silêncio à verborragia, do figurativo por excelência ao abstrato absoluto. A poética da perturbação revela a força artística de um encontro que se promete fértil, respeitando os limites do eu-lírico.

Impossível não resgatar o inclassificável escritor João Silvério Trevisan: “A identidade está baseada na mais absoluta impossibilidade de se identificar”. Assim, talvez a arte exerça seu maior papel: eliminar, definitivamente, o conforto, e, perturbar!

Mauro Morais co-autor do projeto

Debate: A arte em Juiz de Fora

O coletivo Confraria de Arte tem o prazer de convidar para o debate "A arte em Juiz de Fora", com a particpação de diversas figuras da cultura local, numa discussão que pretende identifcar os caminhos seguido pelos artistas e identificar possibilidades futuras. O debate será realizado no anfiteatro da Casa de Cultura, dia 30 de março, às 19h.



Participe!

Palestra: Identidades na arte

O coletivo de artistas visuais de Juiz de Fora - Confraria de Arte tem o prazer de convidar para a palestra "Identidades na arte", do historiador Sérgio Veloso. A apresentação será no Anfiteatro da Casa de Cultura, dia 19 de março, às 19h30.

Compareçam!


terça-feira, 9 de março de 2010

Circuito de Arte

Confira a programação

10 de março: Vernissage da Exposição Identidade

10 à 31 de março: Exposição Identidade
Exposição aberta de segunda à sexta, das 14 às 19h

11 e 12 de março: Inscrições para as oficinas do Circuito de Arte
Inscrições abertas de 14 às 19h, na Casa de Cultura

15 à 31 de março: Oficinas
Confira programação!

19 de março: Debate Identidades na Arte com Sérgio Veloso
no Anfiteatro da Casa de Cultura

30 de março: Debate Juiz de Fora e a Confraria de Arte, com convidados e mediação de Mauro Morais
no Anfiteatro da Casa de Cultura

30 de março: Coquetel de encerramento do Circuito de Arte - Identidade

Oficinas

Molde Perdido - Wagner Fortes - de 15 à 17 de março - das 14 às 18h - 10 pessoas

Mosaico - Leó Paiva - de 15 à 17 de março - das 14 às 18h - 10 pessoas

Pintura em Gesso - Marcilene Ladeira - de 18 à 24 de março - das 14 às 18h - 10 pessoas

Fotografia - Nina Mello - 22 e 23 de março - das 15 às 18h -12 pessoas

Pintura em garrafas de vidro - Márcia Marques - de 22 à 24 de março - das 9 às 11h - 10 pessoas

Figurino - Dani Britto - 25 e 26 de março - das 14 às 18h - 10 pessoas

Pintura Urbana - Tiago Macedo e Ana Emília - de 19 à 31 de março - das 14 às 18h - 10 pessoas

Confraria de Arte discute identidade em circuito artístico

Coletivo reúne 21 artistas visuais de Juiz de Fora em exposições e circuito de oficinas durante o mês março

.

A identidade está baseada na mais absoluta impossibilidade de se identificar”

João Silvério Trevisan

.

Aberta à visitação a partir do próximo dia 10, a exposição Identidade do Coletivo de Artistas Visuais de Juiz de Fora – Confraria de Arte – inicia um circuito artístico que pretende levar à Casa de Cultura, até 31 de março, cerca de 2000 pessoas, que poderão participar de sete oficinas, um debate e uma palestra. A iniciativa, pioneira na cidade, é resultado do projeto “Confraria de Arte”, aprovado pela edição de 2009 da Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura.

Surgido no ano passado, durante o curso Itaú Cultural de Artes Visuais, o coletivo iniciou discussões acerca da arte local, num intuito de conferir maior força à expressão que representam. “Há uma inegável, e velha conhecida, desunião entre os artistas visuais. Muito se deve ao trabalho solitário realizado em ateliês“ diagnostica Alessandra Fonseca, a Rizza, presidente do Confraria de Arte. “Mas a tentativa de trabalhar em conjunto é mais que necessária num momento em que a cidade cresce e precisa de políticas culturais que solidifiquem a produção, cada vez maior”, completa.

Seguindo a premissa inicial dos encontros semanais realizados pelo grupo, a identificação enquanto indivíduo artístico e de uma possível identidade da arte produzida em Juiz de Fora, a primeira exposição do Confraria leva às galerias da Casa de Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora obras de 21 artistas, dentre os mais de 40 integrantes do coletivo. “Falar de Identidade na arte é tentar classificar o que não pode e não deve ser classificado. Mostramos a vulnerabilidade do que é pré-estabelecido, confirmando a transitoriedade da expressão visual”, constata Wagner de Castro, vice-presidente do coletivo e titular do projeto.

.

A multiplicidade de identidades

Grafitti, fotografia, pintura, escultura, instalação, moda e mosaico se encontram numa curadoria coletiva que priorizou o choque de expressões, conferindo ao segundo plano as linguagens (suportes e técnicas). Dessa forma, coexistem num mesmo espaço obras poeticamente e esteticamente semelhantes. “Não deve haver exclusões. Queremos mostrar que os pré-conceitos estão intimamente ligados às inúteis classificações. A fotografia pode estar muito próxima da pintura abstrata, assim como o graffiti pode ter uma relação íntima com a escultura”, afirma Mário Ângelo, fotógrafo e integrante.

Tamanha afinidade é posta em cheque na única obra coletiva, confeccionada a 42 mãos. Trata-se de um quebra-cabeça em que cada peça foi sorteada e distribuída para a confecção individual. Na montagem as peças se completam e a grande tela de 2 metros de largura ganha forma. “Impressionante perceber a força de um trabalho feito em conjunto”, deslumbra-se Wagner Fortes, também integrante.

.

A formação de público

Uma das grandes preocupações do Confraria de Arte é o público das artes visuais em Juiz de Fora. Num cenário que cada dia mais, exposições ficam cada vez menos populosas, o projeto não esquece dessa figura principal para o trabalho artístico. De 15 à 31 de março serão oferecidas sete oficinas gratuitas, cada uma com dez vagas disponíveis. O coletivo acredita que com a informação e a aproximação das pessoas, torna-se possível ampliar a freqüência nas galerias.

Ainda no mês de março, dia 19, o historiador e doutorando da PUC-Rio, Sérgio Veloso, ministrará a palestra “Identidades na Arte”, que irá abordar a formação identitária na arte brasileira, tendo como grande marco a Semana de Arte Moderna, em 1922.

Encerrando o Circuito de Arte, no dia 30, haverá um debate com representantes do Confraria e figuras importantes no cenário artístico local, que falarão sobre o tema “Juiz de Fora e a Confraria de Arte”.

Durante os 21 dias em que o coletivo ocupará a Casa de Cultura, a cidade poderá confirmar a velha tese de que a união faz a força. Nesse caso, faz arte. Arte repleta de indetidade(s).

.

Mauro Morais

Cartaz

Clique na imagem para ampliar

Exposição "Identidade"

Faça umam visita à Galeria Virtual que criamos: