quarta-feira, 22 de julho de 2009

A arte do Encontro


"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes: a arte de viver." (Bertold Brecht)

No dia 24 de Maio, no Espaço Cultural Diversão & Arte, reuniram-se doze pessoas para debater e criar um grupo de artistas visuais na região. Assim como a APAC (Associação de produtores de artes cênicas), o evento ECO - Performances Poéticas e o Encontro de Compositores, grupos sólidos de discussão e fomento de suas artes na cidade, a reunião pretendeu criar um novo espaço de encontro para os artistas locais. Wagner de Castro, Mário Angelo, Ana Emília, Marcillene Ladeira, Vilma Viana, Alessandra Fonseca, Carlos Thága, Wagner Fortes, Norma Marchetto, Henrique Lott, Pedro Salim e Felipe estavam presentes na inauguração do que denominaram como Confraria de Arte - Coletivo Aberto de Artistas Visuais de Juiz de Fora e Região. O local utilizado como sede do coletivo apresentou-se coerente e adequado. Diversão & Arte é atualmente o espaço mais dinâmico e moderno da cidade, características marcantes no primeiro encontro, que reuniu representantes do grafite, pintura, produção de objetos, vídeo-arte, escultura e fotografia. A experiência dividiu espaço com a juventude, gerando novas idéias e muito fôlego para dar vida à um grupo que hoje se mostra necessário e importante em nossa região. As pautas foram diversas, diferentes pontos de vista, interessantes sugestões, num clima de bom-humor e preocupação com os caminhos que a arte visual tem traçado em Juiz de Fora. Iniciar uma rede artistas; estabelecer reuniões periódicas; criar um atelier aberto e um consórcio de arte;realizar movimentação artística em espaços públicos; conceber coletivamente; expor na mídia e criar um sítio na internet foram as discussões tratadas nesse primeiro encontro. O ânimo e o anseio em construir laços entre as produções rendeu frutos. Frutos que foram semeados no Workshop que o Programa Rumos Itaú Cultural propôs na Casa de Cultura no início do ano. Para o dia 7 de Junho, próximo domingo, às 17 horas, já está marcado uma nova reunião. É assim. Há de existir vigor no que produzimos. Há de se perceber na união o brilho de cada artista, individualmente ou coletivamente. Há de se acreditar. Dessa forma a Confraria de Arte já está criando raízes e logo já estará florescendo.

Por Mauro Morais

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