sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Confraria de Arte traz a Juiz de Fora Encontro Mundial de Pintura ao Ar Livre

O Coletivo de Artistas Visuais de Juiz de Fora e Região celebrará, pela primeira vez, o dia Mundial de Pintura ao Ar Livre com execuções na Praça João Pessoa, em frente ao Cine-Theatro Central
"Não há dois dias iguais, nem mesmo duas horas; e nunca houve duas folhas iguais desde a criação do mundo", dizia o pintor londrino Joseph Mallord William Turner em meados de 1800. Turner defendia a pintura ao ar livre, captando momentos preciosos do inconstante estado natural. Pioneiro, o artista saiu de seu ateliê e começou a pintar nas ruas de Londres, revolucionando a arte e apresentando mais um espaço de criação.

No dia 12 de setembro, sábado, o coletivo de artistas Confraria de Arte participará do Encontro Mundial de Pintura ao Ar Livre, que propõe o uso do espaço público como ateliê de criação. O local escolhido para o evento é a Praça João Pessoa, em frente ao Cine-Theatro Central, um dos mais importantes pólos de cultura da região. Como grande característica da pintura ao ar livre e das propostas do Confraria de Arte, o encontro será aberto a todos os artistas de Juiz de Fora e cidades próximas, que receberão certificado de participação, além de viverem um momento de interação com outros artistas e com o público.

O encontro está cadastrado no International Plein Air Painters (IPAP), organizador do evento anual. A associação norte americana realiza em setembro os encontros que ocorrem no mundo inteiro. Esse ano França, Alemanha, Canadá, Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Caribe e Brasil já estão confirmados. No sábado próximo, a pintura ao ar livre tomará conta de Alagoas e Juiz de Fora, no dia seguinte Rio de Janeiro e São Paulo.

O Brasil já participa do Encontro há 6 anos, tendo no Rio de Janeiro a maior concentração de artistas. Ano passado os pintores ocuparam a Lagoa Rodrigo de Freitas e esse ano, prometem se inspirar com a paisagem do Jardim de Alah. O mesmo sucesso é esperado em Juiz de Fora, que ganhou em maio um coletivo de artistas visuais, que pretende não apenas estudar e discutir a arte local como também fomentá-la e incentivar a formação de público. E o Encontro Mundial de Pintura ao Ar Livre é um grande passo nesse rumo, visto que mostra à cidade o momento mais caro ao artista: a criação.
Mauro Morais

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