Mesa de Debate - Rose Valverde, Alessandra (Rizza) e Mauro, da Confraria de Arte e convidados: Fabricio (Artes Visuais) e Fred Fonseca (Músico).
A Confraria de Arte – coletivo de artistas visuais de Juiz de Fora, finaliza hoje o projeto Identidade com este debate cujo objetivo é apresentar algumas das representações que convivem paralelamente na Arte local.
Através da historia de Juiz de Fora podemos perceber o caminho que vários artistas percorreram nos últimos anos. Alguns viveram momentos difíceis, outros inovadores, uns conquistaram um espaço permanente na arte local outros temporários. Independente do tempo em que estiveram presentes, vários artistas fazem parte da história da arte de nossa cidade.
Neste ano em que comemoramos 160 anos de Juiz de Fora não poderíamos deixar de comentar a contribuição de vários artistas da cidade e de tantos outros que adotaram a cidade como um espaço para expandir sua arte.
Para citar alguns nomes começamos com Maria Pardos Lage esposa de Alfredo Ferreira Lage cujas obras estão no Museu Mariano Procópio.
O núcleo Hipolito Caron, criado em 1922 por Cesar Turatti.
O Núcleo Antonio Parreiras que foi criado em 1934 e fundou a Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras em 1941. Existente até hoje e mantendo a sua contribuição há cerca de 70 anos.
Uma outra contribuição que extrapolou o campo das artes para entrar também no fomento a cultura da cidade, se efetivou através de Fani Bracher que o lado da família Bracher, em 1965, funda a Galeria Celina, espaço cultural e artístico de Juiz de Fora. Celina e seus irmãos Décio, Nívea e Carlos Bracher representam a força desta dedicação a arte.
Além destes grupos tivemos vários artistas que se dedicaram a arte em Juiz de Fora e que eram apaixonados pela paisagem da cidade como Renato Stheling, Dnar Rocha e outros que deixaram muitas obras que fazem parte de nossa história como Angelo Bigi e Portinari.
Nas últimas décadas vimos surgir galerias que impulsionaram por vários anos a produção artística de Juiz de Fora como: a galeria do Pró-Música, a galeria do Espaço Cultural Banespa, a galeria Assis, a galeria do atelier Janice Lopes. Espaços culturais como os do Forum da Cultura, do Museu de Arte Murilo Mendes e o Espaço Cultural Bernardo Mascarenhas que passaram a deempenhar um papel ativo no cenário artístico e cultural de nossa cidade.
Muito ainda temos para conhecer sobre a história da Arte em Juiz de Fora e neste mês em homenagem a mulher gostaria de citar alguns nomes como Maria Pardos Lage, Wanda Turatti, Katarina Zelentzev, Celina Bracher, Nívea Bracher, Lourdes Siqueira, Marilda Maestrini, Myrthes Muller, Adriana Pereira e várias outras mulheres que fizeram da arte uma escolha de vida assim como todas as mulheres que estão atuando em várias áreas artísticas e que representam uma delicada força a impulsionar a arte em nossa cidade. Parabéns a essas mulheres!
A todos que buscam a arte, que vivem com arte e que respiram arte desejamos um bom encontro e que possamos inaugurar o fortalecimento de nossa IDENTIDADE planejando um futuro criativo e solidário visando o fortalecimento dos vários segmentos da arte em Juiz de Fora.
Rose Valverde
30 março 2010
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